Auditores do Estado abordam técnicas para identificação de fraudes em artigo publicado na Revista da CGU
Técnica utilizada para identificar fraudes em compras governamentais é o tema do artigo de autoria dos auditores do Estado, Fabiano da Rocha Louzada e Frederico Pinto de Souza, publicado na edição de junho da Revista da CGU (Controladoria Geral da União). No trabalho, com o título “Detectando conluio em compras governamentais: Uma abordagem utilizando red flags e a Teoria Dempster-Shafer”, os auditores desenvolvem uma abordagem que permite identificar e agregar evidências para reconhecer as licitações nas quais pode ter ocorrido conluio entre os licitantes.
Os autores explicam que a proposta tende a gerar benefícios sob o ponto de vista da investigação, pois permite o direcionamento dos esforços para áreas onde existe maior conjunto de elementos probatórios, e também do ponto de vista da tecnologia, uma vez que viabiliza a combinação de evidências geradas a partir do emprego de diversas técnicas automatizadas.
Confira o artigo completo: https://bit.ly/ArtigoCGU
A Revista da CGU é um periódico científico voltado à difusão e promoção do conhecimento e da pesquisa voltado para temas como políticas anticorrupção, controle interno e auditoria, transparência e controle social e integridade e ética pública. A seleção dos artigos passa por uma análise rigorosa, a cargo de Conselho Editorial formado por professores doutores de todas as regiões do País.Em sua 21ª edição, a Revista – que tem publicação semestral – trouxe nove artigos.
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A técnica descrita pelos auditores Frederico Pinto de Souza e Fabiano da Rocha Louzada é utilizada na Secretaria de Controle e Transparência (Secont) por meio do Monitoramento Informatizado de Fraudes e de Controles Internos, o Projeto Sentinela, que tem como um de seus principais produtos um sistema voltado para a prevenção de fraudes em licitações públicas.
A proposta do Sentinela é promover uma nova abordagem no controle das contas públicas. O foco não é a punição, mas sim a melhoria dos processos, visando a corrigir os erros, garantir a aplicação das normas e evitar fraudes.
Por meio da utilização do software, os dados das licitações – empresas participantes e vencedores, entre outros - são cruzados e analisados para a realização de testes de compliance (verificação da eficácia no cumprimento de controles internos) e o monitoramento de condições que possam indicar o risco de ocorrência de fraudes.
As informações levantadas são utilizadas como fonte para subsidiar a implantação de normas e procedimentos que sejam capazes de evitar a repetição das inconformidades detectadas, diminuindo o risco de fraudes em futuros processos licitatórios.
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